As Forças de Defesa e Segurança (FDS) empreenderam ontem uma ofensiva contra os terroristas que desde quarta-feira atacavam alvos civis, públicos e empresariais em Palma, a capital do gás do Rovuma. A ofensiva foi sugestivamente denominada de “limpeza”. Ela envolveu todos os ramos das FDS, ar, mar e terra. E teve o apoio das empresas militares privadas que operam em Cabo Delgado, nomeadamente os mercenários do DAG (Dyck Advisory Group) e os operacionais da Control Risk, uma firma de segurança baseada em Londres.
Fontes de “Carta” disseram que a ofensiva foi bem-sucedida. “Os insurgentes estão em fuga, sem munições nem mantimentos, em direção do Rio Rovuma e, provavelmente, da Tanzânia. A situação no terreno alterou-se radicalmente, passando da troca de tiros para mera perseguição, disse uma fonte.
Entretanto, “Carta” acaba de receber detalhes segundo os quais os terroristas receberam reforços e há, novamente, combates nas imediações da vila de Palma. Um facto novo na luta contra os terroristas é a entrada em cena da Control Risck. Diferentemente da DAG (mercenários a soldo), a Control Risk opera em Palma, fornecendo serviços de segurança (proteção) a várias empresas do gás do Rovuma. A entrada da Control Risck decorre da morte de estrangeiros em Palma. Há cada vez mais predisposição para apoiar as forças governamentais, disse uma fonte de opinião.
Vibes de Moz
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