Se em Moçambique nada se sabe sobre os custos do combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, em Angola e na África do Sul, dois dos países que integram a Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), as contas estão claras.
De acordo com uma nota do parlamento sul-africano, a que “Carta” teve acesso, o envio dos 1.495 soldados sul-africanos custará aos cofres do país 983.368.057,00 Rands, correspondente a 4.202.062.139,19 Meticais. O orçamento, sublinhe-se, foi aprovado pelo parlamento e visa cobrir as despesas daquele contingente militar durante os 90 dias de intervenção.
Já em Angola, a Assembleia Nacional aprovou, por unanimidade, o orçamento inicial de 575.500 USD, equivalente a 36.406.060,79 Meticais. O valor destina-se a custear as despesas dos 20 membros das Forças Armadas Angolanas (FAA) que integram a Força em Estado de Alerta da SADC no combate aos ataques terroristas. A missão também irá durar 90 dias.
Refira-se que, para além de não ser conhecido o orçamento moçambicano no combate aos ataques terroristas, também é desconhecida a presença do Presidente da República no parlamento moçambicano para pedir autorização para a intervenção militar estrangeira.
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