A primeira sessão do julgamento do “Caso dívidas ocultas” arrancou hoje, por volta das 9 horas, na Cadeia de Máxima Segurança, na Província de Maputo.
Nestes instantes iniciais, a sessão está aberta a questões prévias, entre os envolvidos no processo. Uma das questões prévias apresentadas pelos advogados, como é o caso de Abdul Gani e Isálcio Mahanjane, tem que ver com o prazo de prisão preventiva dos seus clientes, que dizem ter expirado. Por isso, os advogados dizem que é preciso libertar os arguidos porque a prisão preventiva é ilegal.
Neste primeiro dia do julgamento, serão ouvidos Teófilo Nhangumele e Cipriano Mutota.
Teófilo Nhangumele, de 53 anos de idade, é empresário. Notou que a proposta da Privinvest não avançou e recordou que podia ao seu conhecido Bruno Langa, que era amigo de Armando Ndambi Guebuza, filho do então Chefe de Estado e que poderia facilitar a chegada do dossier às mãos de Guebuza para aprovação. Teófilo recebeu pelo seu serviço USD 8.5 milhões.
Por sua vez, Cipriano Mutota de 64 anos de idade, à data dos factos era director do Gabinete de Estudos e Projectos do SISE, foi contactado em 2011, por Batsetsane Thlokoane, do Privinvest, sobre o interesse de fornecer a Moçambique um Projecto de protecção da zona económica exclusiva. Mutota, juntamente com Teófilo Nhangumele, apresentou os documentos a Gregório Leão, então director-geral do SISE e recebeu USD 980 mil.
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