Apenas 2,5 por cento da população africana está totalmente vacinada contra a COVID-19 e o continente está muito longe de atingir o seu objectivo de abranger 60 por cento, até aos finais de 2022, devido à prevalência da variante Delta em 32 países.
Há poucos meses, África previa vacinar 60 % da sua população até finais de 2022, para alcançar a imunidade de grupo, num cenário marcado pela escassez ou limitação no fornecimento de vacinas.
Contrariamente às projecções, o continente, com mais de 1,3 mil milhões habitantes, só vacinou 2,5 % da sua população até este momento.
Além da disponibilidade limitada de vacinas com que vários países africanos se debatem, a variante Delta continua a ter impacto significativo em pelo menos 32 países.
Segundo o director dos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças, John Nkengasong, citado pela Angop, até 2022, África deve vacinar entre 70 e 80 por cento da sua população para garantir a imunidade.
Os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças estima que, talvez, apenas 30% da população africana possa ser vacinada até aos finais do ano em curso. E as coisas vão ficar mais difíceis antes de melhorarem, alertou John Nkengasong, numa conferência de imprensa virtual.
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