Os internamentos por Covid-19 no Hospital Geral de Mavalane (HGM), na cidade de Maputo, tendem a reduzir, facto que alivia a pressão sobre os profissionais de saúde.
No mês passado, por exemplo, o centro, com a capacidade de cem camas, chegou a estar lotado. Actualmente, estão hospitalizados 41 pacientes com Covid-19, entre os quais graves e moderados.
O director do HGM, Mário Jacob, que falava à imprensa durante a visita a esta unidade hospitalar, quinta-feira, do secretário de Estado na cidade de Maputo, Vicente Joaquim, explicou que a maior parte das pessoas internadas recorre aos cuidados médicos quando o seu estado se agrava, situação que precipita a morte e complica o trabalho dos que estão na linha da frente no combate à pandemia.
“A maioria padece de doenças como diabetes, HIV/SIDA, hipertensão, entre outras patologias crónicas”, destacou.
Jacob reconheceu a existência de doentes que se queixam da demora no atendimento, situação que será resolvida com a intensificação dos trabalhos de controlo interno, para permitir que as pessoas tenham melhores serviços de saúde.
Apontou que a redução do orçamento está a comprometer a melhoria de alguns serviços hospitalares, como a reabilitação de infra-estruturas bastante degradadas, reforço de recursos humanos e equipamentos.
O secretário de Estado na cidade de Maputo referiu que a visita tinha em vista inteirar-se do funcionamento da instituição e procurar soluções para os problemas existentes.
Sublinhou que os pacientes devem ter melhor atendimento em todos os hospitais, lembrando que a aflição das pessoas é maior no contexto da Covid-19, em que há igualmente maior procura dos cuidados médicos.
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